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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

DEUS NOS PERDOA E NOS RESTAURA!



Mesmo tendo Adão desobedecido à ordem d’Aquele que o criara, no caos do jardim causado pelo pecado, Deus vem ao encontro de Adão e chama-o pelo nome. Veja que beleza: Deus chama-o pelo nome! Adão, no entanto, se esconde, por vergonha do Senhor.
É isso que faz o pecado em nós! Ele nos afasta d’Aquele que é nosso maior tesouro, e nos priva de participar da riqueza que o Senhor do jardim pode e quer nos oferecer. E também nos deixa envergonhados  e, mesmo sem percebermos, nos “escondemos” de Deus Pai. “A mulher que tu me deste por companheira, foi ela que me deu do fruto da árvore, e eu comi”. (Gn 3,12) Quantas vezes também nós, a exemplo de Adão, ficamos procurando justificativas de nossos pecados?
Com isso somos inseridos em um gírio de insensatez e ficamos sempre encontrando justificativas para nossas transgressões e, como se não bastasse, ainda colocamos a culpa, muitas vezes,  no outro. É o gírio da insensatez que vai cada vez mais nos envolvendo, deixando-nos desorientados e longe de Deus.

Aquele que criou o ser humano, agora contempla Sua obra “arranhada” por causa do mau uso da liberdade que foi concedida como dom. Mas esse amor, que fez a criação acontecer, que O motivou a dialogar com o homem desobediente, é o mesmo amor que vai selar uma aliança que, em Jesus Cristo, encontrará  plenitude. Dando-nos o Seu Espírito e o Seu Filho, Deus estende novamente os braços para nós e nos possibilita participar novamente de Sua graça. Graça essa que nos faz ir além, nos motiva a cantar hinos e louvores e é oferecida a todos.

Mesmo nas profundezas de nossas transgressões, podemos, por graça, clamar pelo Senhor com a certeza de que não seremos envergonhados. N’Ele e por Ele encontramos o perdão de nossas faltas e a restauração de nossa beleza das origens.
Fonte: cancaonova.com

O BARBEIRO




Era uma vez um homem que foi ao barbeiro. Enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com o barbeiro. Falava da vida e de Deus. Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e falou:
– Deixa disso, meu caro, Deus não existe!
– Por quê?
– Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! Olhe em volta e veja quanta tristeza. E só andar pelas ruas e enxergar!
– Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?
– Sim, claro!
O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Não aguentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:
– Sabe de uma coisa? Não acredito em barbeiros!
– Como?
– Sim, se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!
– Ora, existem tais pessoas porque evidentemente não vêm a mim!
– Que bom. Agora, você entendeu…
Essa pequena história nos faz refletir. Muitas vezes culpamos Deus pelos acontecimentos do mundo e esquecemos que, não fazendo a nossa parte, estamos contribuindo para que o mundo continue do jeito que está.
Temos livre arbítrio, capacidade de escolher nossos atos e tomar decisões certas ou erradas. Deus quis assim para que pudéssemos desfrutar a liberdade das nossas decisões. Senão seríamos robôs, marionetes, bonecos e, com certeza, estariam culpando Deus por isto também. E não poderia ser diferente! A vida com Deus é um presente de Deus e precisa ser recebido, aceito como todo e qualquer presente. Não pode ser por imposição, obrigação, coerção. Devemos aceitar, buscar, receber. Apesar de ser para todos, é preciso dar o passo. É um presente, é de graça, mas precisamos ir recebê-lo… Falando nisso, preciso sair para cortar o meu cabelo, já está muito grande…

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O ALPINISTA



Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios.
Ele resolveu depois de muitos anos de preparação escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.
Começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, e por que não havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar uma palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada! Tudo era escuridão. Zero de visibilidade. Não havia Lua e as estrelas estavam coberta pelas nuvens.
Subindo por uma “parede” a apenas 100 m. do topo ele escorregou e caiu… Caia a uma velocidade vertiginosa. Somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade. Ele continuava caindo … e nesses angustiantes momentos passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que já havia vivido em sua vida.
De repente ele sentiu um puxão forte, que quase o partiu pela metade. Shack!…Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura. Nesses momentos de silêncio suspendido pelos ares na completa escuridão, não havia nada a fazer a não ser gritar:
- Ó meu Deus me ajude!
De repente uma voz grave e profunda vinda dos céus respondeu:
- O que você quer de mim meu filho?
- Me salve meu Deus por favor?
- Você realmente acredita que eu possa te salvar?
- Eu tenho certeza meu Deus!
- Então, corte a corda que te mantém pendurado…
Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda a corda e refletiu que se fizesse isso morreria…
Conta o pessoal de resgate que ao realizar as buscas encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com força com suas duas mãos a uma corda…a somente meio metro do chão …
“Por vezes nos agarramos as nossas velhas cordas que nos mantém seguros, porém ter fé é arriscar-se a perder total controle sobre a própria vida confiando-a ao Pai. Que possamos todos entregar-nos e viver plenamente na confiança de que existe Aquele que está sempre ao nosso lado a nos suportar, mesmo que nossa corda arrebente.
(Autor Desconhecido)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

MARIA, MODELO DA IGREJA SERVIDORA



Servir é dar sua vida pelos outros, é entregar-se aos demais
Maria quer nos recordar que o amor é o mais profundo e significativo sentimento, e que ele se expressa no serviço. Assim, mostra-nos, com seus exemplos, que a Igreja é e quer ser a servidora dos homens.
É fácil, falar de amor e caridade, mas muito difícil vivê-los, porque amar significa servir e servir exige renunciar a si mesmo. Se não fosse assim, estaríamos no paraíso, já que todos os homens e todos os cristãos estão de acordo em cantar as belezas do amor. Entretanto, continua havendo guerras, injustiças sociais, perseguições políticas no mundo. Isso acontece, porque amar e servir custam. O pecado original nos inclina a buscar sempre o próprio interesse, a querer dominar e estar no centro.
Mas o que é servir? Jesus mesmo explica: servir é dar sua vida pelos outros, é entregar-se aos demais. Servir é dar-se de si mesmo, entregando ao outro a nossa preocupação, nosso tempo e nosso amor.
Serve a mulher que passa, até tarde, a camisa que seu marido necessita ou que passa a noite junto ao filho enfermo. Serve quem desliga a televisão, durante a novela, para receber o vizinho e escutar seus problemas. Serve quem renuncia algumas horas de descanso para passear com seus filhos, para participar de uma reunião de trabalho.
A Igreja Servidora, A Igreja do Concílio se proclamou servidora do mundo e dos homens. Por isso, escolheu Maria como modelo desta atitude.
Nós, muitas vezes, cremos que estamos servindo a Deus, porque fazemos uma oração ou cumprimos uma promessa. Olhemos para Maria. Ela nos entrega toda sua vida para cumprir a tarefa que o Senhor lhe encomenda pelo anjo. Maria sabe, por meio do anjo, que seu Filho será o Rei do universo, e de Isabel só o seu precursor. Mas é ela quem corre até onde vivia sua prima; ela não busca pretextos por estar grávida e, assim, não poder arriscar-se numa viagem tão longa.
Quando o anjo lhe anuncia que ela será a Mãe de Deus, Maria compreende que esta vocação exige que ela se converta na primeira servidora de Deus e dos homens.
Sacrifício e serviço. Para poder construir um mundo novo, desejado de todos, é necessário muito espírito de Cristo e de Maria. Deve ser um serviço que busca, realmente, nossa entrega aos demais, e não nosso poder pessoal nem o domínio absoluto de nossa empresa ou partido.
Não queremos substituir uma classe dominante por outra, que traz novas formas de opressão. Sem este espírito, nem a Igreja nem o país serão renovados, mesmo que diminuam as diferenças sociais. Uma justiça que não vai acompanhada do amor serviçal é inumana, é uma justiça sem alma.
Peçamos a Ela que nos ajude a construir uma Igreja conforme sua imagem, uma Igreja servidora dos homens, que seja, realmente, a alma de um país melhor.
Padre Nicolás Schwizer
 

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