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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O VIDRO E O ESPELHO


Certa vez um jovem muito rico foi procurar um rabi para lhe pedir um conselho.
Toda sua fortuna não era capaz de lhe proporcionar a felicidade tão sonhada.
Falou da sua vida ao rabi e pediu a sua ajuda.
Aquele homem sábio o conduziu até uma janela e pediu para que olhasse para fora com atenção, e o jovem obedeceu.
O que você vê através do vidro, meu rapaz? Perguntou o rabi.
Vejo homens que vêm e vão, e um cego pedindo esmolas na rua. Respondeu o moço.
Então o homem lhe mostrou um grande espelho e novamente o interrogou: O que você vê neste espelho?
Vejo a mim mesmo, disse o jovem prontamente.
E já não vê os outros, não é verdade?
E o sábio continuou com suas lições preciosas:
Observe que a janela e o espelho são feitos da mesma matéria prima: o vidro.
Mas, no espelho há uma camada fina de prata colada ao vidro e, por essa razão, você não vê mais do que sua própria pessoa.
Se você comparar essas duas espécies de vidro, poderá retirar uma grande lição.
Quando a prata do egoísmo recobre a nossa visão, só temos olhos para nós mesmos e não temos chance de conquistar a felicidade efetiva.
Mas, quando olhamos através dos vidros limpos da compaixão, encontramos razão para viver e a felicidade se aproxima.
Por fim, o sábio lhe deu um simples conselho: Se quiser ser verdadeiramente feliz, arranque o revestimento de prata que lhe cobre os olhos para poder enxergar e amar os outros.
Eis a chave para a solução dos seus problemas.
Se você também não está feliz com as respostas que a vida tem lhe oferecido, talvez seja interessante tentar de outra forma.
Muitas vezes, ficamos olhando somente para a nossa própria imagem e nos esquecemos de que é preciso retirar a camada de prata que nos impede de ver a necessidade à nossa volta.
Quando saímos da concha de egoísmo, percebemos que há muitas pessoas em situação bem mais difícil que a nossa e que dariam tudo para estar em nosso lugar.
E quando estendemos a mão para socorrer o próximo, uma paz incomparável nos invade a alma.
É como se Deus nos envolvesse em bênçãos de agradecimento pelo ato de compaixão para com Seus filhos em dificuldades.
A demais, quem acende a luz da caridade é sempre o primeiro a beneficiar-se dela.
E a caridade tem muitas maneiras de se apresentar.
Pode ser um sorriso gentil…
Uma palavra que anima e consola…
Um abraço de ternura…
Um aperto de mão…
Um pedaço de pão…
Um minuto de atenção…
Um gesto de carinho…
Uma frase de esperança…
E quem de nós pode dizer que não necessita ou nunca necessitará dessas pequenas coisas?
A caridade é o gênio celestial que nos tece asas de luz para a comunhão com o pensamento Divino, se soubermos esquecer de nós mesmos para construir a felicidade daqueles que nos estendem as mãos.
Pensemos nisso!

SÃO LÁZARO

A Igreja, neste tempo do Advento, se prepara para celebrar o aniversário de Jesus e se renova no desejo ardente de que Cristo venha pela segunda vez e instaure aqui o Reino de Deus em plenitude. Sem dúvida estão garantidos para este reinado pleno, que acontecerá em breve, os amigos do Senhor.
Hoje vamos lembrar um destes amigos de Cristo: São Lázaro. Sua residência ficava perto de Jerusalém, numa aldeia da Judéia chamada Bethânia. Era irmão de Marta e de Maria. Sabemos pelo Evangelho que Lázaro era tão amigo de Jesus que sua casa serviu muitas vezes de hospedaria para o Mestre e para os apóstolos.
Lázaro foi quem tirou lágrimas do Cristo, quando morreu, ao ponto de falarem: “Vejam como o amava!”. Assim aconteceu que, por amor do amigo e para a Glória do Pai, Jesus garantiu à irmã de Lázaro o milagre da ressurreição: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morto, viverá: e quem vive e crê em mim, não morrerá, Crês isto?” (Jo 11,26).
O resultado de tudo foi a ressurreição de São Lázaro, pelo poder do Senhor da vida e vencedor da morte. Lázaro reviveu e este fato bíblico acabou levando muitos à fé em Jesus Cristo e outros começaram a pensar na morte do Messias, como na de Lázaro. Antigas tradições relatam que a casa de Lázaro permaneceu acolhedora para os cristãos e o próprio Lázaro teria sido Bispo e Mártir.
São Lázaro, rogai por nós!

Fonte: http://santo.cancaonova.com

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA



A Renovação Carismática Católica (RCC) surgiu no momento em que se começava a procurar caminhos para pôr em prática uma renovação eclesial desejada pelo Concílio Vaticano II.

Conscientes de que a força da comunidade cristã primitiva estivera na vinda do Espírito Santo em Pentecostes e reconhecendo que havia um certo vazio - falta de dinamismo e debilidade espiritual em suas orações e atividades, ainda que não pudessem especificar o porquê - no outono de 1966, um grupo de pessoas, membros de faculdades da Universidade de Duquesne do Espírito Santo começaram a orar para que esse Divino Espírito manifestasse neles Sua presença cheia de poder, em favor de sua própria vida espiritual e do trabalho apostólico.

Desta forma, os professores de Pittsburgh (EUA) clamavam em oração que o Espírito Santo lhes concedesse uma renovação e que o vazio que seus esforços humanos haviam deixado fosse plenificado com a vida poderosa do Senhor ressuscitado.

A partir de 1967, houve uma explosão de manifestações de Deus na vida de muitos grupos que insistentemente pediam a renovação no Espírito Santo. A história da Igreja Católica nos mostra que esse fato está ligado a outros acontecimentos que propiciaram o surgimento da RCC.

Já em fins do século XIX, o papa Leão XIII escreveu uma Encíclica sobre a Pessoa do Espírito Santo, incomodado que ficou com a insistência da religiosa Helena Guerra que lhe escrevia falando da pouca atenção que a Igreja dava à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Além de se preocupar em fazer a doutrina do Espírito Santo Paráclito mais popular, escreveu também uma ladainha para Ele e, no fim do século XIX, esse mesmo Pontífice celebra uma Missa consagrando o século XIX à Pessoa do Espírito Santo.

Nesse século, o Papa João XXIII manifestou o desejo de que o Concílio Vaticano II fosse guiado por Ele [Espírito Santo]. E, ao convocar o Concílio, o Sumo Pontifíce rezava pedindo um novo Pentecostes para toda a Igreja. O Concílio, então, dá fundamentação para que mais adiante a RCC surgisse.
RCC no Brasil
No começo dos anos 70, alguns sarcedotes jesuítas - entre eles padre Eduardo Dougherty, padre Haroldo Rahm e padre Sales - começaram a realizar retiros chamados de Experiência do Espírito Santo que se espalharam por todo o Brasil.

Realizavam grupos de oração, reuniões de planejamento e, à medida que isso acontecia, a RCC se expandia, surgindo, então, instâncias de coordenação, a princípio em Campinas, depois Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. Portanto, foi a partir da Casa de Retiros de Campinas que a Renovação teve seu começo em nosso país.

A Renovação foi se organizando nas paróquias, dioceses e nos Estados, através das equipes de serviço que se formavam com as pessoas comprometidas mais diretamente, tendo todo o seu trabalho orientado por uma Comissão Nacional. Depois de algum tempo, formou-se também o Conselho Nacional que é composto pelos coordenadores estaduais.

Atualmente, esse movimento eclesial está presente, de maneira organizada e realizando um trabalho pastoral, em 268 dioceses do Brasil, chegando a evangelizar perto de 60 mil grupos de oração. 
 
Fonte: http://wiki.cancaonova.com

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE



Num sábado, no ano de 1531, a Virgem Santíssima apareceu a um indígena que, de seu lugarejo, caminhava para a cidade do México a fim de participar da catequese e da Santa Missa enquanto estava na colina de Tepeyac, perto da capital. Este índio convertido chamava-se Juan Diego (canonizado pelo Papa João Paulo II em 2002).
Nossa Senhora disse então a Juan Diego que fosse até o bispo e lhe pedisse que naquele lugar fosse construído um santuário para a honra e glória de Deus.
O bispo local, usando de prudência, pediu um sinal da Virgem ao indígena que, somente na terceira aparição, foi concedido. Isso ocorreu quando Juan Diego buscava um sacerdote para o tio doente: “Escute, meu filho, não há nada que temer, não fique preocupado nem assustado; não tema esta doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui, a seu lado? Eu sou a sua Mãe dadivosa. Acaso não o escolhi para mim e o tomei aos meus cuidados? Que deseja mais do que isto? Não permita que nada o aflija e o perturbe. Quanto à doença do seu tio, ela não é mortal. Eu lhe peço, acredite agora mesmo, porque ele já está curado. Filho querido, essas rosas são o sinal que você vai levar ao Bispo. Diga-lhe em meu nome que, nessas rosas, ele verá minha vontade e a cumprirá. Você é meu embaixador e merece a minha confiança. Quando chegar diante dele, desdobre a sua “tilma” (manto) e mostre-lhe o que carrega, porém, só em sua presença. Diga-lhe tudo o que viu e ouviu, nada omita…”
O prelado viu não somente as rosas, mas o milagre da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, pintada prodigiosamente no manto do humilde indígena. Ele levou o manto com a imagem da Santíssima Virgem para a capela, e ali, em meio às lágrimas, pediu perdão a Nossa Senhora. Era o dia 12 de dezembro de 1531.
Uma linda confirmação deu-se quando Juan Diego fora visitar o seu tio, que sadio narrou: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou a mim. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac e que sua imagem seria chamada de ‘Santa Maria de Guadalupe’, embora não tenha explicado o porquê”. Diante de tudo isso muitos se converteram e o santuário foi construído.
O grande milagre de Nossa Senhora de Guadalupe é a sua própria imagem. O tecido, feito de cacto, não dura mais de 20 anos e este já existe há mais de quatro séculos e meio. Durante 16 anos, a tela esteve totalmente desprotegida, sendo que a imagem nunca foi retocada e até hoje os peritos em pintura e química não encontraram na tela nenhum sinal de corrupção.
No ano de 1971, alguns peritos inadvertidamente deixaram cair ácido nítrico sobre toda a pintura. E nem a força de um ácido tão corrosivo estragou ou manchou a imagem. Com a invenção e ampliação da fotografia descobriu-se que, assim como a figura das pessoas com as quais falamos se reflete em nossos olhos, da mesma forma a figura de Juan Diego, do referido bispo e do intérprete se refletiu e ficou gravada nos olhos do quadro de Nossa Senhora. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que estas três figuras estampadas nos olhos de Nossa Senhora não são pintura, mas imagens gravadas nos olhos de uma pessoa viva.
Declarou o Papa Bento XIV, em 1754: “Nela tudo é milagroso: uma Imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros… uma Imagem estampada numa tela tão rala que através dela pode se enxergar o povo e a nave da Igreja… Deus não agiu assim com nenhuma outra nação”.
Coroada em 1875 durante o Pontificado de Leão XIII, Nossa Senhora de Guadalupe foi declarada “Padroeira de toda a América” pelo Papa Pio XII no dia 12 de outubro de 1945.
No dia 27 de janeiro de 1979, durante sua viagem apostólica ao México, o Papa João Paulo II visitou o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e consagrou a Mãe Santíssima toda a América Latina, da qual a Virgem de Guadalupe é Padroeira.
Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!

 

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