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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

MOTIVAÇÕES PARA UM ANO NOVO



Um ano novo traz novas esperanças. É um momento de reflexão, de olhar para o ano que passou e fazer uma avaliação sobre o que fizemos de bom…
Há um provérbio que diz que “um homem motivado vai a Lua, sem motivação não atravessa a rua!”.
Um ano novo traz novas esperanças. É um momento de reflexão, de olhar para o ano que passou e fazer uma avaliação sobre o que fizemos de bom, e manter para o novo ano; e o que fizemos de mal e que deve ser deixado ou corrigido. Agradecer as graças que recebemos de Deus e pedir perdão por nossos erros. Continuar a caminhada em busca da perfeição querida por Deus.
Precisamos ter metas pessoais para o novo ano, sem isso nada se realiza de bom. O objetivo geral deve ser amadurecer e crescer na fé, na espiritualidade, no amor às pessoas, no desapego das coisas transitórias; enfim, fazer a alma crescer. São Paulo nos lembra que “não importa que o corpo vá desfalecendo, desde que o espírito se renove…” E ele nos lembra ainda que “a nossa tribulação presente, momentânea e ligeira, nos prepara um peso eterno de glória sem medidas” (2 Cor 4,16).
Para isso, manter a luta constante contra os pecados, aproveitar melhor o tempo que Deus nos dá; melhorar a qualidade da oração e da meditação diária, receber bem os sacramentos, exercitar a paciência e não ficar murmurando nas contrariedades, viver na fé, confiando em Deus.  Não se deixar vencer pelo mau humor.
A escolha das metas, não muitas, deve ser feita em cima do exame do que não fizemos bem no ano que findou. O que eu preciso mudar? Ser bem objetivo e prático. Em seguida, perseguir essas metas com perseverança, pedindo a Deus a graça de cumpri-las, com calma e alegria, sabendo recomeçar se falhar, mas não desanimar e nem desistir. Santa Teresa de Jesus aconselhava: “Importa muito, em tudo, uma grande e muito determinada força de não parar até chegar à meta, venha o que vier, suceda o que suceder, custe o que custar, murmure quem murmurar”.
Alguém disse que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Se as nossas metas forem “pequenas”, o Ano será pequeno. Não podemos ter apenas como metas objetivos temporários: ganhar dinheiro, comprar um carro,  trocar os móveis, emagrecer, viajar mais, comer melhor, e assim por diante. Essas aspirações, se não forem tomadas como um fim, mas como um meio, não são erradas, mas insuficientes para satisfazer a nossa alma; pois ela tem sede do Infinito.
Deus tem planos para nós! E Ele mostra-nos a sua vontade em nossa vida diária, em cada acontecimento que nos envolve. Por meio deles, Deus nos corrige, purifica, ainda que muitas vezes sejam carregados de dor e de lágrimas. Isto não quer dizer que não somos felizes; ao contrário.
Jesus ensina como o cristão deve viver cada dia do ano: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo” (Mt 6,33). Isto quer dizer, “Deus em primeiro lugar” no Ano Novo. “Amar a Deus sobre todas as coisas” é o Mandamento mais importante.
Então, é preciso “fazer a vontade de Deus” e aceitar o que Deus permite que ocorra em nossa vida neste Ano, sabendo viver cada acontecimento na fé. São Paulo diz que “o justo vive pela fé” (Rom 1,17), e “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11,6).
Não se preocupe com o futuro, viva bem o presente, na comunhão permanente com Deus que habita em nossa alma. Não somos  dignos disso, mas Ele o quer assim. Tralhando com honestidade e competência, hoje, você prepara o seu futuro  e da sua família, sem estresse.
Uma orientação segura é esta que São Paulo nos deixou:
“Tudo o que fizerdes, fazei de bom coração, não para os homens, mas para o Senhor, certos de que recebereis a recompensa das mãos do Senhor. Servi a Cristo Senhor!” (Col 3,23)
Faça tudo para o Senhor: a casa que você limpa, a roupa que você lava, o bebê que você alimenta, o marido que você consola, o doente que você opera… E terás um Ano Novo Feliz!
Prof. Felipe Aquino

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A EXEMPLO DOS TRÊS REIS MAGOS, O QUE PODEMOS OFERECER A JESUS NESTE NATAL?



Os reis magos vieram da Pérsia, iluminados por uma estrela no céu e por uma luz interior que os guiava e os dirigia para Cristo, o Messias que eles sabiam que os judeus esperavam. A tradição diz que eram reis de pequenos reinos, entendidos em ler as estrelas.
Enquanto em Jerusalém ninguém esperava e acreditava, eles, na fé, procuravam o esperado Menino, sua Mãe e seu Pai em Belém. “Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo” (Mt 2,1-2). São Mateus diz que o rei Herodes ficou perturbado e com ele toda a Jerusalém.
E a misteriosa estrela os guiava até chegarem onde estava o Menino. Encontrando-O, prostraram-se diante Dele, “abrindo seus tesouros, ofereceram-lhe como presentes: ouro, incenso em mirra.” O ouro é dado ao Rei, o incenso a Deus, e a mirra à vítima a ser imolada um dia no Calvário. Que mistério!
A epifania, é esta manifestação de Jesus como Messias, Filho de Deus e Salvador do mundo. Esses “magos”, representantes das religiões pagãs, representam as primeiras nações que acolhem a Boa Nova da salvação pela Encarnação do Verbo. A vinda deles a Jerusalém para “adorar ao Rei dos Judeus” mostra que eles procuram em Israel, à luz do Messias da estrela de Davi, aquele que será o Rei das nações. Isto significa que “a plenitude dos pagãos entra na família dos patriarcas” e adquire a mesma dignidade dos judeus.
Os reis magos, que eram pagãos, souberam ver no Menino, o Deus salvador, por isso o adoraram e lhe deram presentes. E nós, o que devemos dar a Jesus? Antes de tudo precisamos seguir a sua Luz, a sua Estrela.
Ora, São João da Cruz disse que “amor só se paga com amor.” Jesus só nos deu amor: sua vida, sua morte, sua ressurreição. “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1). Ele é o amor! Nossos presentes ao grande Menino devem ser presentes de amor.
Ele disse na Santa Ceia: “Se me amais guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,15). Então, a primeira disposição nossa deve ser de renovar o desejo de ouvir a sua voz e obedecer-lhe. São Jerônimo disse que “quem não conhece os Evangelhos não conhece Jesus”. O primeiro passo é conhecer o que Ele ensinou; o segundo é viver o que Ele manda.
Jesus veio para “tirar o pecado do mundo” (Jo 1,29); Ele é o Cordeiro imolado pelos nossos pecados. Então, o melhor presente que você pode colocar na Sua manjedoura é o propósito firme de lutar, sem tréguas, sem desanimar, sem se cansar, contra os seus pecados; pois é a única ação que pode afastá-Lo do seu coração, onde Ele quer sempre estar.
Olhe para você mesmo diante do Presépio, e pergunte ao divino Menino o que Ele quer que você mude na sua vida. Peça-lhe a sua graça, para ouvir a sua voz e ter a graça de obedecer-Lhe. Ofereça esse propósito como o seu ouro, incenso e mirra. Ele vai gostar!
Mais do que os presentes e as micro lâmpadas piscando, Ele quer seu coração; todo, inteiro, sem divisão. Então, o melhor presente é entregar-lhe o coração, determinado a amá-lo.
Prof. Felipe Aquino

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A LIÇÃO DOS SABIÁS



Zé Vicente vivia encabulado com este e com outros pensamentos: “Se eu morrer, o que será da minha esposa e dos meus filhos? Quem vai cuidar deles?”
Saiu cedinho para a roça, sempre enrolado em seus pensamentos. De súbito, escuta no alto de uma árvore um forte chilrear de filhotes de passarinho. Quase no mesmo galho estavam dois ninhos, com filhotinhos de sabiá.
Já ia tocando para a frente, com sua enxada ao ombro, quando avista um gavião apoderando-se de um passarinho.
Era justamente o sabiá que vinha trazendo alimento para os filhotes. Revoltado, tentou atingir o gavião com pedradas, mas o sabiá foi carregado embora.
Ao voltar para o trabalho no dia seguinte, Zé Vicente foi direto na direção daquela árvore a fim de visitar os filhotes órfãos. Estava certo de encontrar mortos de fome os filhotinhos da mãe sequestrada. Mas encontrou-os chilreando cheios de vida.
“Como teria sido possível isto?” E ali para descobrir o segredo, dentro em pouco viu chegar a mãe do ninho vizinho, que repartiu o que trouxera, com os filhotes de ambos os ninhos.
“Senhor meu Pai”, exclamou Zé Vicente, tirando o chapéu e ajoelhando-se ali mesmo no chão duro, “eu me esquecera que existe uma Providência divina. Pensava que somente eu poderia manter a minha família. Agora vejo que és tu, meu Pai, o único e infalível sustento dos meus filhos”.
Retirado do livro: Histórias para Meditar

POR QUE EXISTE O SOFRIMENTO?



Saber sofrer é saber viver. Jesus Cristo nos faz compreender o significado do sofrimento. Ninguém sofreu como Ele e ninguém como Ele soube enfrentar o sofrimento e dar-lhe um sentido transcendente. Um dia Karl Wuysman, escritor francês, entre o revolver e o crucifixo, escolheu o crucifixo. O fato de Jesus ter sofrido como ninguém, e ser Deus e Santo, mostra que o sofrimento não é castigo. Uma prova de que Deus não deseja o sofrimento, e não o manda como castigo a alguém, é que um sinal forte de que o Reino de Deus já estava entre nós, eram as curas, os milagres, os exorcismos, etc, que Jesus fazia, isto é, vitórias sobre o mal e sobre o

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A CADEIRA



Certa vez, uma moça pediu a um padre que fosse à sua casa fazer uma oração por seu pai que estava muito doente. Quando o padre chegou, achou o enfermo deitado e uma cadeira ao lado da cama. O padre achou que o doente estava esperando por ele.
— O senhor estava me esperando?
— Eu não, senhor. Quem é o senhor? Respondeu o homem.
— Eu sou o padre que sua filha chamou para que fizesse oração com o senhor. Quando vi esta cadeira do lado da cama pensei que o senhor sabia que eu vinha e estava me esperando.
— Ah, sim, a cadeira, disse o doente. Poderia me fazer o favor de fechar a porta?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA



“É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades e enxergar atributos, isto é para os sábios”.
CONTAM QUE na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia.
Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do

POR QUE DEUS NÃO ME RESPONDE?



Às vezes parece que Deus se torna mudo diante do nosso sofrimento; mas não é assim.
Alguém já disse que “Deus não fala, mas que tudo fala de Deus”. Isto é, Deus fala pela Revelação e pela vida, mas esta linguagem tem de ser decifrada. Seus silêncios parentes são sábios e nos obrigam a exercitar o ouvido da alma, e criar novas antenas e ouvidos interiores, para ouvir a sua voz.
Só podemos ouvir a voz de Deus se caminharmos na fé, sem desanimar, fazendo a Sua vontade diariamente e com fidelidade. “O justo vive da fé”, diz São Paulo (Rm 1, 17);

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

DE ONDE VEM A ORAÇÃO DA “SALVE RAINHA”?



A “Salve Rainha” é uma das orações mais populares entre os católicos. Ela é atribuída ao monge Hermannus Contractus que a teria escrito por volta de 1050, no mosteiro de Reichenan, na Alemanha. Eram tempos terríveis aqueles na Europa central, com muitas calamidades naturais, destruindo as colheitas, epidemias, miséria, fome e a ameaça contínua dos povos bárbaros normandos, magiares e muçulmnaos que invadiam os povoados, saqueando e matando.
Certamente o monge Hermannus experimentava as piores  misérias da vida humana neste “vale de lágrimas”, como disse. Nesta prece “bradamos” como “degredados”, “suspiramos gemendo e chorando”, vemos o mundo como “um vale de lágrimas”, como um “desterro”. Entretanto, essa visão da vida acaba num sentimento de esperança que a ultrapassa e domina com a confiança em Nossa Senhora.
Ao considerar a condição humana, o monge Hermannus via  muitos motivos de tristeza, mas, ao fixar sua atenção na Virgem Maria, Rainha do céu de da terra, a quem se dirige, mostra-se animado por um horizonte de

CERCO DE JERICÓ: O QUE É?




Tudo começou na Polônia, quando para obter uma vitória certa, alguns piedosos poloneses organizaram em seu país aquilo a que chamaram de Cerco de Jericó.
O Santo Padre devia ir à Polônia a 8 de maio de 1979, para o 91º aniversário do martírio de santo Estanislau, Bispo de Cracóvia. Em fins de novembro de 1978, 7 semanas

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

DEVOÇÃO À SAGRADA FACE DE CRISTO



Esta santa devoção teve origem com a impressão milagrosa do Rosto de Cristo no lenço de Verônica, uma tradição muito respeitada na Igreja. O Papa Bento XVI fez questão de venerar o Véu de Verônica na cidade de Manoppello na Itália, em setembro de 2006. Durante sua visita ao santuário, Bento XVI foi o primeiro Papa a poder novamente venerar a relíquia, meio milênio após seu desaparecimento da Basílica de São Pedro.
Esta devoção cresceu muito também por causa da importância que a Divina Face teve na vida de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face. Outro fato que fortaleceu a devoção foram os surpreendentes estudos da figura de JESUS no santo Sudário de Turim; além das revelações à Irmã M. Pierina de Micheli (†1945), a mensageira da Sagrada Face dos últimos tempos.
Em maio de 1938, a Virgem Santíssima mostrou (em visão mística) à irmã Pierina, um escapulário formado de dois paninhos. Num ela viu a Face de JESUS com as palavras ao redor: “Ilumina, Domine, vultum tuum super nos” (Senhor, fazei resplandecer a Vossa Face sobre nós). No outro estavam escritas em volta de uma hóstia as palavras: “Mane

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

COMO MARIA PODE OUVIR AS NOSSAS PRECES?



Algumas pessoas perguntam como a Virgem Maria, e também os santos, podem ouvir as nossas orações, de tantas pessoas ao mesmo tempo, no mundo todo, e atender a todos simultaneamente. Será que ela é como Deus, onipotente ou onisciente?
Não. Nada disso. Nossa Senhora não tem esses atributos divinos, mas acontece que ela e os santos estão em comunhão com Deus, então, participam desses dons divinos, mesmo sem tê-los naturalmente. Participam deles pela graça. Como assim? É através de Deus, com quem estão em comunhão plena, que eles ficam sabendo de nossos pedidos. Para Deus nada é impossível.
Outra coisa que é preciso entender é que na eternidade não há mais o tempo como aqui nesta vida terrena. Aqui tudo depende do tempo. Na eternidade não existe o tempo. É por isso que um teólogo – Karl Ranner – disse que “Deus é um instante que não passa”. Para Deus não há passado, presente e futuro, como para nós; para Ele tudo é só presente. O tempo faz existir o passado e o

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

COMO ENFRENTAR OFENSAS?



Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.
Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá. O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação. Pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

QUAL O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO ESCAPULÁRIO?



Muitas pessoas utilizam o escapulário por modismo ou simplesmente porque outros o usam, mas qual é o verdadeiro significado dele? 
Muitas pessoas usam o escapulário ou outros objetos de devoção sem saber o seu verdadeiro significado, pior ainda quando o usam como um amuleto, algo mágico que “dá sorte”, que livra de “mau olhado” ou coisa semelhante. Como se o

IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA




Mais do que memória ou festa de um dos santos de Deus, neste dia estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos.
Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.
A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a
 

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