Um fazendeiro, que
lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos
trabalhos em sua pequena fazenda.
Um dia, seu capataz
veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço
abandonado.
O poço era muito
profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá. O fazendeiro foi
rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação. Pela dificuldade e
alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir
na operação de resgate.
Tomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
E assim foi feito:
os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do
buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas, à medida que a
terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo,
sendo pisada por ele, possibilitando ao cavalo ir subindo.
Logo os homens
perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava
subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguir
sair.
Às vezes acontece
isso em nossa vida. Se você estiver “lá embaixo”, sentindo-se pouco valorizado,
e outros, certos de seu “desaparecimento”, começarem a jogar sobre você a
“terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio”, lembre-se desta
história. Não aceite a terra que jogaram sobre você, sacuda-a e suba sobre ela.
E quanto mais
jogarem, mais você vai subindo… subindo… subindo… até sair caminhando novamente.
É como o ditado popular que diz: “Se a vida lhe der um limão azedo, não
reclame, faça uma limonada”.
Prof. Felipe Aquino
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