O Catecismo da
Igreja lembra que: “Reconhecendo cabalmente a comunhão de todo o corpo místico
de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primeiros da religião
cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos…”(n. 958). Ela reza
em todas as missas pelo sufrágio das almas que estão se purificando no
Purgatório para atingirem a santidade plena e viverem para sempre na comunhão
com Deus. Elas não podem mais fazer nada por elas mesmas. A Carta aos Hebreus
diz que “sem a santidade ninguém pode ver o Senhor” (Hb 12,14).
São João Crisóstomo (349-407), bispo e doutor da Igreja, já no
século IV dizia: “Levemos-lhe socorro e celebremos a sua memória. Se os filhos
de Jó foram purificados pelos sacrifícios de seu pai (Jó 1,5), porque duvidar
que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leva alguma consolação? Não
hesitemos em socorrer os
que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15). “Os Apóstolos instituíram a oração pelos mortos e esta lhes presta grande auxílio e real utilidade” (PG 62, 204). São Cirilo, bispo de Jerusalém (†386), disse em suas Catequeses: “Enfim, também rezamos pelos santos padres e bispos e defuntos e por todos em geral que entre nós viveram; crendo que este será o maior auxílio para aquelas almas, por quem se reza, enquanto jaz diante de nós a santa e tremenda vítima”.
que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (Hom. 1Cor 41,15). “Os Apóstolos instituíram a oração pelos mortos e esta lhes presta grande auxílio e real utilidade” (PG 62, 204). São Cirilo, bispo de Jerusalém (†386), disse em suas Catequeses: “Enfim, também rezamos pelos santos padres e bispos e defuntos e por todos em geral que entre nós viveram; crendo que este será o maior auxílio para aquelas almas, por quem se reza, enquanto jaz diante de nós a santa e tremenda vítima”.
No segundo livro de
Macabeus, da Bíblia, encontramos esta recomendação: “É coisa santa e salutar
lembrar-se de orar pelos defuntos, para que fiquem livres de seus pecados”.
(2Mac 12,46). Não só é coisa santa rezar pelos falecidos, mas o dia de finados
é uma oportunidade para todos refletirem sobre a morte: “Bem-aventurado o homem
que, quando o Senhor vier buscá-lo, estiver preparado”.
No dia de Finados,
não festejamos a morte, mas a vida após a morte, a ressurreição que Cristo nos
conquistou com sua morte e Ressurreição. E as almas também rezam por nós. Diz o
Catecismo que: “A nossa oração por eles [no Purgatório] pode não somente
ajudá-los, mas também torna eficaz a sua intercessão por nós” (n. 958). Falando
dos falecidos disse um dia o Papa João Paulo II: “Numa misteriosa troca de
dons, eles [no Purgatório] intercedem por nós e nós oferecemos por eles a nossa
oração de sufrágio”. (LR de 08/11/92, p. 11). “A tradição da Igreja exortou
sempre a rezar pelos mortos. O fundamento da oração de sufrágio encontra-se na
comunhão do Corpo Místico… Por conseguinte, recomenda a visita aos cemitérios,
o adorno dos sepulcros e o sufrágio, como testemunho de esperança confiante,
apesar dos sofrimentos pela separação dos entes queridos” (LR, n. 45, de
10/11/91).
Prof. Felipe Aquino
0 comentários:
Postar um comentário