São José é um grande intercessor
que temos diante de Jesus. Nunca tarda em nos ajudar a conseguir alguma graça
que desejemos, desde que a peçamos com fé. Tudo o que sabemos de São José é o
que nos conta a Sagrada Escritura: que era um homem justo, temente a Deus e
aceitou dar sua vida para criar e educar um filho ‘’que não era seu (afinal
Jesus era filho de Deus). A Escritura Sagrada diz que era carpinteiro (Mt
13,55) e pobre, tanto que quando foi levar Jesus ao Templo para ser
circuncidado e Maria purificada, ofereceu como sacrifício um par de rolas,
permitido apenas àqueles que não tinham
condições de comprar um cordeiro (Lc 2,24). Embora sendo pobre, José era de linhagem real, da descendência do rei Davi (Mt 1,1-16 e Lc 3,23-28). Era um homem bom, compassivo e carinhoso, características de um justo. Quando soube da gravidez de Maria, não sendo seu o filho que ela esperava, planejou deixá-la silenciosamente para não a expor à vergonha e crueldade, porque naquela época, as mulheres acusadas de adultério eram apedrejadas até à morte (Mt 19,20). José foi também um homem de fé e obediente.
condições de comprar um cordeiro (Lc 2,24). Embora sendo pobre, José era de linhagem real, da descendência do rei Davi (Mt 1,1-16 e Lc 3,23-28). Era um homem bom, compassivo e carinhoso, características de um justo. Quando soube da gravidez de Maria, não sendo seu o filho que ela esperava, planejou deixá-la silenciosamente para não a expor à vergonha e crueldade, porque naquela época, as mulheres acusadas de adultério eram apedrejadas até à morte (Mt 19,20). José foi também um homem de fé e obediente.
Quando o anjo do Senhor em sonho lhe revelou o mistério sobre a criança que
Maria trazia no ventre, imediatamente e sem questionar ou preocupar-se com
fofocas, a tomou como esposa. Quando o anjo lhe apareceu novamente para
avisá-lo do perigo que a sua família corria, imediatamente deixou tudo o que
possuía, bem como os parentes e amigos e partiu para um país estranho e lá
permaneceu, aguardando pacientemente até que o anjo do Senhor, no devido tempo,
o instruiu para retornar (Mt 2,13-23). Quando Jesus ficou no templo, perdido
dele e da mãe, José, junto com Maria, procurou-o com grande ansiedade até
encontrá-lo ao fim de três dias (Lc 2,48). Tratava Jesus como seu próprio
filho, a tal ponto que os habitantes de Nazaré repetiam constantemente em
relação a Jesus "Não é ele o filho de José?" (Lc 4,22). José teve uma
morte linda, como muitos gostariam de ter, ao lado de Jesus e de Maria.
São José é invocado em casos de
doença, junto a agonizantes, em casos de dificuldades financeiras e pelas
famílias. Na ladainha em sua honra é invocado como terror dos demônios. Mas não
são só esses os casos em que é invocado. A sua intercessão é para qualquer
situação como diz Santa Tereza D' Ávila (Vida, cap. 6n.6-8): "Tomei por
advogado e senhor ao glorioso São José e encomendei-me muito a ele... Causa
espanto as grandes mercês que Deus me fez por meio desse bem aventurado Santo,
dos perigos que me livrou tanto do corpo como da alma. A outros santos parece
que o Senhor lhes deu graças para socorrer em determinada necessidade. Mas
deste glorioso santo tenho experiência que socorre em todas... Só peço, por
amor de Deus, que o prove quem em mim não acreditar e verá por experiência o
grande bem que é encomendar-se a este glorioso patriarca e lhe ter
devoção".
Celebra-se hoje, 19 de março, a
Solenidade de São José. Neste dia, a Igreja, espalhada pelo mundo todo, recorda
solenemente a santidade de vida do seu patrono.
Esposo da Virgem Maria, modelo de
pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para
ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.
Seu nome, em hebraico, significa “Deus
cumula de bens”.
No Evangelho de São Mateus vemos
como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e
obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor
Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.
"Quando acordou, José fez
conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa" (Mt
1,24).
O Verbo Divino quis viver em
família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas,
para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou
renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria.
Da mesma forma, hoje São José
acolhe a Igreja, da qual é o patrono. E é grande intercessor de todos nós.
Que assim como ele, possamos ser
dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.
São José, rogai por nós!
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